Quando eu tinha vinte e poucos anos, achava que tudo girava em torno daquele tempo. O tempo presente. Eu tinha a sensação (quase uma certeza) de que as coisas não tinham a mesma graça, ou faziam o mesmo sentido depois dos trinta. Era como se as emoções só fossem vivas e intensas durante um período que eu julgava ser a “juventude”. Havia em mim uma pressa em ser feliz, um espírito missionário de “consertar” pessoas e coisas, e fazer as minhas escolhas darem certo a qualquer custo. E com essa determinação eu me achava capaz de transformar tudo o que considerava aquém das minhas expectativas (ai, como eu era “sofredora”).
Até que os anos passam, voam, e o tempo presente continua a nos parecer insuperável, o momento ideal para sermos felizes e realizarmos os sonhos de agora, mais sólidos ao nosso “olhar maduro”. Deixamos de gastar energia com coisas que passamos a considerar pouco importantes. Aprendemos sobre a nossa incapacidade de mudar o que não depende exclusivamente de nós, e paramos com esse propósito. Aceitamos ou deixamos de lado, as tais coisinhas. Simples! E, o melhor de tudo, é que enxergamos o real valor de cada uma delas. Em síntese, é muito mais fácil ser feliz depois dos trinta! Dos quarenta... (a não ser que estejamos mortos em vida).
6 comentários:
Unknown disse...
Tempo!! Tempo!! Oh ser infalível..rsrsrrs Amei!!!
Graça Gomes
Anônimo disse...
A maturidade e o tempo nos torna capaz de encontrar a real felicidade! Nos faz compreender o verdadeiro sentido da vida.
Lógico que lembramos com nostalgia dos tempos de juventude, das amizades, dos lugares...Afinal o passado também faz parte do presente e do futuro.
Adoro todos os seus textos!
Te Amo!!
Cristiene Menezes
Anônimo disse...
A maturidade e o tempo!! Dois amigos que nos fazem compreender melhor a vida.
Cristiene Menezes
Anônimo disse...
A maturidade e o tempo!
Dois amigos que nos fazem compreender melhor a vida.
Cristiene Menezes
Anônimo disse...
A maturidade e o tempo!
Dois amigos que nos fazem compreender melhor a vida.
Cristiene Menezes
Lêda Bezerra de Menezes disse...
Juventude! Há como sinto saudade desse tempo que se vai distanciando a casa dia... Mas essa distância que separam já, duas etapas da minha vida, me trazem agora na terceira idade, a serenidade e a paz nas recordações, na certeza de te-la vivido cada minuto na convicção de trazê-la comigo por toda existência. Não no aspecto físico, pois esse, o tempo se encarrega de transforma-lo, mas no íntimo do meu ser, na essência dos meus pensamentos, na alegria de viver aos 62anos, com o sorriso feliz de poder sentir e ver meus netos aflorando pra essa tão querida e almejada, juventude!